PROJETO VIDAS EM TRÂNSITO: O REFÚGIO EM CONTEXTO NO BRASIL Responsável: professor Flávio Combat
O Projeto Vidas em Trânsito: o refúgio em contexto no Brasil é uma iniciativa do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional da UFRJ para abordar a questão dos refugiados no Brasil e no mundo. O projeto é coordenado pelo professor Flávio Combat e conta com a parceria da Cáritas-RJ para o atendimento e orientação daqueles que necessitem. Para mais informações sobre o projeto, acesse https://www.facebook.com/vidasemtransitodgei/
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PROJETO DEBATES PÓS E DECOLONIAIS Responsável: professor Vicente Gil
A Iniciativa de Pesquisa e Extensão Debates Pós-Coloniais e Decoloniais foi criada, em 2017, por graduandos do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em resposta à percepção de que há, na acadêmia, a reprodução dos conhecimentos ocidentais, que acabam por ignorar e silenciar vivências e saberes de sujeitos e realidades sociais que fogem do pensamento hegemônico. O Debates Pós-Coloniais e Decoloniais congrega estudantes de graduação, mestrado e doutorado, de diversas universidades do Rio de Janeiro, que se reconhecem enquanto sujeitos brasileiros e latino americanos, cuja história é a de um povo que foi explorado, colonizado, coisificado e silenciado, cujos traços da colonialidade permanecem em sua realidade cultural, política e social. Por meio de eventos, rodas de conversa, encontros de leitura e apresentação de artigos, o grupo pretende se opor o protagonismo europeu e estadunidense nos campos de estudos acadêmicos e objetiva a inserção física e bibliográfica, neste meios, de corpos pertencentes às vivências africanas, afro brasileiras, muçulmanas, latino-americanas, árabes, asiáticas, das ditas minorias e de tantas outras comunidades do Sul Global. Para mais informações sobre o projeto, acesse: https://decoloniais.com / Instagram: @debatespced
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VIDA PÚBLICA: COMO OS TEMAS REPUBLICANOS IMPACTAM A INTEGRAÇÃO DE CRIANÇAS REFUGIADAS NOS ESPAÇOS ESCOLARES E DE ENSINO DO ESTADO Responsável: professoras Flavia Guerra (IRID) e Renata Bastos da Silva (IPPUR)
O projeto de extensão “Vida pública: como os temas republicanos impactam a integração de crianças refugiadas nos espaços escolares e de ensino do Estado”, uma parceria entre a professora Renata Bastos da Silva do IPPUR (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional) e a professora Flavia Guerra do IRID (Instituto de Relações Internacionais e Defesa e Gestão Estratégica Internacional), visa auxiliar a comunidade escolar, professores, alunas(os), pais, responsáveis e técnicos da área educacional das redes municipal, estadual e federal que tenham de integrar e acolher, no dia a dia escolar de ensino, crianças refugiadas e/ou migrantes. Esta proposta é um desdobramento do projeto de extensão intitulado Vida Pública - os temas republicanos nos espaços escolares e de ensino, submetido ao edital RUA (REGISTRO ÚNICO DE AÇÕES DE EXTENSÃO) de 2017.2, que segue ativo em suas ações, coordenado pela professora Renata Bastos da Silva. Um dos propósitos deste projeto é tornar a Universidade Pública acessível às Instituições Educacionais do ensino fundamental e médio, buscando meios e metodologias que permitam aproximar ambas as instituições e democratizar o conhecimento. É importante interligar a teoria e a prática no que concerne à questão migratória para os que os alunos em situação de refúgio possam compreender seus direitos e suas possibilidades na sociedade brasileira. O mesmo pode ser dito em relação aos professores e aos demais alunos, que também são atores fundamentais para a integração da criança em situação de refúgio.
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INCLUSÃO PELA LEITURA Responsável: Professor Leonardo Valente
Mediação de leitura em grupos sociais vulneráveis em para estudantes universitários quotistas e/ou beneficiários de auxílios estudantis. Durante o primeiro mês (treinamento): Segundas e quartas, das 16h às 18h, presencial, e duas horas dedicadas à leitura das obras (não presencial) Após o primeiro mês: Encontros semanais às quartas, das 16h às 18h para avaliação e 4 horas dedicadas aos grupos de mediação (data a ser definida) Inclusão pela leitura é um projeto de mediação de leituras em comunidades pobres e grupos em situação de vulnerabilidade social. Segundo dados do INAF/2018, apenas 12% da população brasileira tem capacidade plena de leitura. Diante desse cenário tão preocupante, alunos de graduação serão treinados para atuarem como mediadores de leitura, incentivando o gosto pelos livros, pelas histórias e pelas trocas. Atuando sempre em duplas, eles serão responsáveis por grupos de até 12 pessoas que farão encontros semanais, marcados pela empatia, pelo compartilhamento de impressões de leitura e de mundo, auxiliarão os que tiverem dificuldades de interpretação, tudo sempre com um pequeno lanche, uma vez que antes de alimentar o espírito e o intelecto, é necessário alimentar o corpo de quem tem dificuldades de comer todos os dias. Os livros, criteriosamente escolhidos para cada grupo, serão doados pela Associação Literatura Livre, assim como os lanches e o auxílio transporte dos alunos envolvidos. Os alunos serão distribuídos para grupos e comunidades a partir de critérios que envolvem o lugar onde moram, conhecimento sobre a região e o grupo social no qual vão atuar entre outros, tanto para que todo o processo seja feito de forma segura, quanto para proporcionar o maior envolvimento e interação entre alunos e integrantes dos grupos. Todos os alunos serão monitorados pelo supervisor do projeto e por membros do Literatura Livre, e suas atividades, além de supervisionadas serão registradas |
IRID SEM MUROS: UMA INICIATIVA EM GEOPOLÍTICA URBANA Responsável: Professor Fernando Brancoli
A cidade, enquanto espaço dinâmico e em constante transformação, é palco de inúmeras disputas de poder, assim como de processos históricos de esquecimentos e marginalizações. O Rio de Janeiro, com sua rica história e desafios contemporâneos, não é exceção. É diante deste cenário que surge o projeto de extensão "IRID Sem Muros", uma proposta que busca não apenas debater o espaço urbano, mas também conectá-lo com debates geopolíticos globais.
O "IRID Sem Muros" tem como propósito estabelecer um diálogo profundo e crítico entre alunos de escolas públicas do Rio de Janeiro e alunos do curso de DGEI e Relações Internacionais. Este intercâmbio de conhecimentos e experiências promove uma análise holística e interdisciplinar da cidade, vista tanto sob a ótica das dinâmicas locais quanto das interações internacionais.
Ao colocar alunos de escolas públicas como protagonistas na discussão sobre a cidade e geopolítica, o projeto fortalece a ideia de que a compreensão e a intervenção urbanas devem ser democráticas, participativas e, sobretudo, inclusivas. Afinal, são esses jovens que vivenciam diariamente os desafios e oportunidades que a cidade oferece, tornando-os testemunhas privilegiadas e atores fundamentais para qualquer discussão que envolva o espaço urbano.
Por outro lado, para os alunos de Relações Internacionais, esta é uma oportunidade única de expandir seus horizontes teóricos e práticos, entendendo a cidade como um microcosmo das dinâmicas globais. Eles são desafiados a aplicar seus conhecimentos em geopolítica de forma contextualizada, tornando a aprendizagem mais significativa e conectada com a realidade local.
Em síntese, o projeto "DGEI Sem Muros" representa uma abordagem inovadora e necessária para compreender e debater o Rio de Janeiro no século XXI. Ele não apenas reafirma a importância da educação como ferramenta de transformação social, mas também ressalta o poder da colaboração interdisciplinar para criar soluções e insights mais completos e enriquecedores sobre nossa cidade e o mundo.
O projeto proporciona aos alunos de escolas públicas uma vivência prática e enriquecedora no centro do Rio de Janeiro, permitindo-lhes explorar o espaço urbano sob uma perspectiva crítica e geopolítica. Acompanhados de perto por um professor e por alunos monitores, estes jovens são incentivados a observar, refletir e debater sobre as dinâmicas e disputas de poder presentes no cerne da cidade, estabelecendo assim uma conexão profunda entre a teoria e a realidade vivida nas ruas cariocas. |