Inana

 

Descrição do Grupo

 

O grupo de pesquisa "Inana" (Imbricações em Novos Acordos para Necessários Afetos) advém de um comprometimento de integrantes dos corpos docente, discente e de egresses do Instituto de Relações Internacionais e Defesa da Universidade Federal do Rio de Janeiro com o estudo e a prática dos feminismos dissidentes no âmbito do ensino, pesquisa e extensão. A partir da compreensão da necessidade de um engajamento imbricado em prol da eliminação de formas interconectadas de violência, subordinação e exploração, propõe deslocar o lócus de análise do pensamento internacional a partir da centralidade do Sul - Global e metafórico -, simultaneamente, pluralizar e complexificar o que se considera uma "teoria internacional" e uma "teoria feminista". Fundado no estudo da política mundial a partir das articulações complexas entre os eixos centrais de gênero, sexualidade, raça/etnia e classe como pressupostos ontológicos (relacionados ao estudo do ser, da existência e da realidade), epistemológicos (relacionados ao estudo dos processos de conhecimento, suas dinâmicas e relações de poder), metodológicos (relacionados ao estudo dos percursos e ferramentas da pesquisa)  e teóricos, abrange os aspectos estruturais e relacionais dessas articulações em âmbito local, nacional, regional, internacional, transnacional e global, assim como seus impactos nas dimensões institucional, intersubjetiva e intrassubjetiva da existência. Para além do compromisso com o cultivo de um conhecimento horizontal, plural e acessível, o grupo busca promover a potencialidade coletiva/cooperativa e, ao mesmo tempo, ressaltar a singularidade intelectual, social e política de cada integrante a partir da ética do cuidado. Vinculado ao projeto de pesquisa "Feminismos do Sul e Solidariedades Transnacionais", contemplado com bolsa de iniciação científica pelo Edital Pibic 2022.

 

LINHAS DE PESQUISA

 

Governança, Conflitos e Geopolítica Descolonial

Tem por propósito compreender como relações atravessadas de gênero, sexualidade, raça/etnia, classe e nacionalidade estão inscritas em processos que conformam a política mundial e constituem o sistema internacional, suas dinâmicas de poder e as violências e conflitos daí decorrentes. Este movimento epistemológico, considerando as relações complexas em âmbito local, nacional, regional, internacional, transnacional e global, inclui a compreensão acerca do papel de atores Estatais e não-estatais que fazem parte da constituição de sistemas de governança, a segurança internacional,  os direitos humanos, o meio ambiente, as migrações, entre outros. Ao mesmo tempo, a linha de pesquisa surge de um esforço de pluralizar e aprofundar o que se compreende por teorias do internacional e como um tema pertinente às Relações Internacionais a partir de dois movimentos conjuntos: (1) a centralização dos inúmeros atravessamentos das dinâmicas globais constituintes do internacional, como o colonialidade, capitalismo e patriarcado e seus processos de subjetificação (generificação, racialização, sexualização, por exemplo);  (2) a complexificação do que se compreende por governança, geopolítica e conflitos internacionais, a fim de evidenciar a importância política de sujeite/a/os e grupos das margens em cadeias globais de poder. 

 

Imbricações, Movimentos e Resistência

Objetiva investigar os movimentos e resistências voltados ao enfrentamento das violências de gênero e seus atravessamentos com outros eixos de subordinação, como sexualidade, raça/etnia, classe e nacionalidade, que conformam o sistema internacional. Volta-se, portanto, para a análise dos processos e estruturas intrassubjetivas, intersubjetivas e institucionais de resistência e de construção de solidariedades interseccionais e alternativas dissidentes à ordem global e seus sistemas imbricados de poder que se forjam e se transformam no espaço e no tempo a partir das várias articulações nos contextos específicos nos quais elas têm lugar. O objetivo desta linha de pesquisa, portanto, é duplo: (1) complexificar os entendimentos existentes sobre os movimentos organizados e distintas formas de construção de solidariedades e de resistência em suas articulações local, global e transnacional;  (2) pluralizar e aprofundar o que se constitui como movimentos e resistências à ordem global/internacional a partir de vivências, localidades e corporeidades dissidentes.

 

Integrantes:

Renata Guimarães Reynaldo (Coordenadora) 

Alicia de Freitas Rodrigues

Bruna de Oliveira Reis

Débora Magalhães Ferreira Binatti da Costa

Larissa Gabriely Oliveira Nascimento

Lydia Ribeiro Carvalho

Maria Lídia Mattos Valdivia 

Monik Klein da Silva

 

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