Observatório de Governança Oceânica
O Observatório de Governança Oceânica tem por base a concepção de que só será possível alcançar uma boa governança oceânica se houver a consciência dos sistemas e subsistemas existentes para essa temática. Assim, esse projeto visa mapear frameworks internacionais, inter-regionais e subnacionais para governança oceânica tentando compreender as relações entre instituições com interesses diferentes e para demonstrar o efeito desses interesses nas estruturas multiníveis. Nesta conjuntura, considera-se necessário ter visibilidade que os enquadramentos que caracterizariam a governança oceânica deveriam ir desde o nível local (micro-dimension) ao nível internacional (macro-dimension) e vice-versa, caracterizando o que se pode denominar como um ecossistema de frameworks (multinível). Ressalto que esse projeto está alinhado com o Projeto PIBIC Observatório de Governança Oceânica (2024-2027) e tem como pergunta de pesquisa Quais seriam os atores, os discursos e as práticas que compõem a temática da Governança Oceânica nesse século XXI, considerando, dentre outros aspectos, os frameworks da Organização das Nações Unidas, os propostos pela UNCLOS e os do Brasil. Depois desse mapeamento há a proposta de plotar esses dados em uma ferramenta interativa dando visibilidade a pesquisa e contribuindo para divulgar os frameworks e as questões centrais, principalmente para acadêmicos e agências brasileiras têm como foco os estudos marítimos.
Coordenação: Professora Daniele Dionisio
PARCERIAS ESTRATÉGICAS EM DEFESA
Grupo sobre Relações Bilaterais do Brasil e as parcerias estratégicas na área da Defesa pós redemocratização
Descrição: As relações bilaterais do Brasil inserem-se nas tradições universalista e pragmática da política externa brasileira e visam, através da diversificação dos parceiros políticos e econômicos do país, diminuir as vulnerabilidades econômicas e garantir a autonomia política de decisão no sistema internacional. As relações do Brasil com diferentes Estados, promovem a cooperação em diferentes áreas como de Defesa, Economia, Educação, Cultura, Ciência, Tecnologia e etc. Dentro desse universo de acordos bilaterais celebrados pelo Brasil, há um grupo de acordos que os pesquisadores da área de política externa brasileira definem como parcerias estratégicas, ou seja, relações bilaterais constituídas com objetivo exclusivo de estreitar laços com países estratégicos para o desenvolvimento nacional. A diversificação de parceiros estruturada pelos governos brasileiros desde a década de 1960, se faz necessária dentro do projeto de desenvolvimento econômico e social do país em um contexto internacional de grandes desigualdades (políticas e econômicas) entre as pequenas, médias e grandes potências.Os questionamentos explorados no âmbito do Grupo de Pesquisa, envolvem compreender o papel das parcerias estratégicas da área da Defesa na agenda da política externa brasileira contemporânea (ou seja, pós redemocratização) e se é possível estabelecer uma conexão entre defesa e a questão do desenvolvimento econômico. Através do mapeamento das relações bilaterais brasileiras no âmbito da defesa, procurar-se-á evidenciar com quais países o Brasil mantém parcerias estratégicas na área da defesa e como isso se processou ao longo do tempo
Profa. Larissa Rosevics de Almeida - coordenação
PESQUISAS APRESENTADAS
SIAC - UFRJ 2021
“QUEM DIZ QUE É FÁCIL, BLASFEMA; QUEM DIZ QUE É TRABALHOSA, BLASFEMA”: O ESTREITAMENTO DAS RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE BRASIL E EMIRADOS ÁRABES UNIDOS - PEDRO KAUAN LUCAS MILANO (MENÇÃO HONROSA)
UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES BILATERAIS BRASIL-JAPÃO - GABRIELA MOREIRA DE ARRUDA (MENÇÃO HONROSA)
RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE BRASIL E RÚSSIA DURANTE O GOVERNO BOLSONARO: ESTUDO DA COOPERAÇÃO EM SEGURANÇA E DEFESA - YURI DE OLIVEIRA DIAS
A RELAÇÃO FRANCO-BRASILEIRA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO - KEVIN PEDROSA
SIAC – UFRJ – 2022
A CONSTRUÇÃO DE RELAÇÕES BILATERAIS ATRAVÉS DOS ATOS INTERNACIONAIS: UMA ANÁLISE DO CASO BRASIL-ANGOLA (1977-2019) - ANA GIULIA RICCIARDI ALDGEIRE (MENÇÃO HONROSA)
A NEUTRALIDADE DO BRASIL FRENTE À GUERRA IRÃ-IRAQUE E O PROGAMATISMO NA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA - HIGOR PAIVA NASCIMENTO
DO ATLÂNTICO AO PACÍFICO: A RELAÇÃO BILATERAL BRASIL-CHILE DO PONTO DE VISTA DA INTEGRAÇÃO REGIONAL NO SETOR ENERGÉTICO - THAYNÁ FERREIRA SOARES SCHIATTI
O NACIONALISMO E O PRAGMATISMO NA POLÍTICA EXTERNA E COMO ELES INFLUENCIAM NAS RELAÇÕES BILATERAIS BRASIL-ÍNDIA - JULIA BARBOSA DE OLIVEIRA
SIAC - UFRJ - 2024
RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE BRASIL-BOLÍVIA E O COMBATE AO TRÁFICO DE DROGAS NA REGIÃO AMAZÔNICA - GABRIELLA TEBALDI REBELLO (MENÇÃO HONROSA)
ALEMANHA COMO SOLUÇÃO: A POLÍTICA EXTERNA DOS GOVERNOS GEISEL E LULA - MARIA EDUARDA SOUZA RODRIGUES (MENÇÃO HONROSA)
RELAÇÕES BILATERAIS DO BRASIL: IRAQUE NAS PERSPECTIVAS POLÍTICAS E ECONÔMICAS BRASILEIRAS - FERNANDA MORAIS (MENÇÃO HONROSA)
ENTRE CONTINUIDADES E - SUPOSTAS - RUPTURAS: O IMPACTO DA DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA LUSÓFONA NAS RELAÇÕES BILATERAIS BRASIL-PORTUGAL AO LONGO DOS ANOS 1960 E 1970 - RAFAEL LINS TEIXEIRA
A DECLARAÇÃO DE TEERÃ SOB A PERSPECTIVA DA ANÁLISE DE DOIS NÍVEIS DA POLÍTICA EXTERNA: O ALINHAMENTO TURCO-BRASILEIRO E SEU SIGNIFICADO -
RENATA ROCHA COSTA
A PARCERIA ESTRATÉGICA ENTRE BRASIL E RÚSSIA: IMPACTOS E NOVAS PERSPECTIVAS - SAMYRA BORHER RUFINO
NEXUS
O grupo de pesquisa “Nexus: segurança e desenvolvimento na política global contemporânea” foi criado em 2020, no âmbito do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense. A partir desse grupo, buscou-se não somente fomentar a discussão sobre alguns elementos caracterizantes da relação entre segurança e desenvolvimento no pós-Guerra Fria, mas também contribuir com a perspectiva de que os debates sobre esse nexo ainda estão em aberto, havendo a necessidade de aprofundamento dos estudos sobre o tema.
Em junho de 2024, o Nexus vinculou-se ao Laboratório de Estudos de Segurança e Defesa (LESD/UFRJ), iniciando suas atividades, também, com estudantes de graduação do IRID. A partir disso, o Nexus iniciou uma nova etapa de pesquisa, voltada à compreensão do nexo entre segurança e desenvolvimento em processos de pacificação na contemporaneidade.
Atualmente, o grupo é coordenado pelo Prof. Tadeu Maciel no IRID/UFRJ e pela Profa. Raquel Missagia no INEST/UFF.
Segue link para acesso no Instagram (https://www.instagram.com/laboratorionexus/)e email (O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.)
NAIPI - Núcleo de Artes, Interculturalidade e Política Internacional
O “Núcleo de Artes, Interculturalidade e Política Internacional – NAIPI”, surge a partir do interesse de docentes e discentes do IRID em desenvolver atividades de pesquisa, ensino e extensão que tenham, como objeto central, obras e/ou movimentos culturais das áreas do cinema, dança, teatro, música, jogos, moda, literatura e artes plásticas. Seja trabalhando o erudito ou o popular, o local ou global, NAIPI pretende estudar as mais diferentes obras e/ou movimentos culturais e suas interações/conexões com a política internacional.
Nos quinze anos de existência do curso de Relações Internacionais e nos quatorze anos do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional, as pesquisas sobre Cultura cresceram gradativamente, impulsionadas por docentes como os professores Henrique Paiva, que por muito tempo conduziu a iniciativa do “Cine Defesa” e as disciplinas de “Literatura e Relações Internacionais” promovidas pelo professor Leonardo Valente. Ao longo dos anos, os professores Elidio Marques e Flavia Guerra, orientaram Trabalhos de Conclusão de Curso que tiveram como objeto central alguma obra ou movimento cultural. No ano de 2022 foram criadas no SIGA três disciplinas que contemplam as áreas da cultura (IRD047), literatura (IRD043) e cinema (IRD045), concretizando o interesse expresso do corpo docente do IRID em desenvolver atividades de ensino e pesquisa nessas áreas.
Por fim, cabe ressaltar que a proposta de criação de NAIPI veio do dialogo entre a professora Larissa Rosevics com os estudantes de Defesa e Gestão Estratégica Internacional Bryan Barros Bizarello Morais, Larissa Alves de Lima, Laís Simões Lima, Tayla Vilela Lopes, Lucas Almeida dos Santos, Maria Beatriz Mathias de Andrade e Milenna Mel Nunes de Carvalho, que perceberam, nos Estudos Culturais a possibilidade de desenvolver atividades de pesquisa e extensão, inspirados pelos cursos de extensão sobre “Mídia, cultura e sudeste asiático”, ofertados pelos professores substitutos Alana Camoça (2022) e Leandro Loureiro (2024).
LINHAS DE PESQUISA:
CINE MUNDO
A linha de pesquisa “Cine-Mundo”, ao explorar a linguagem da sétima arte, cria um espaço intelectual de abstração artística e de contemplação filosófica sobre questões fundamentais da vida em sociedade
tanto no plano doméstico quanto no cenário internacional. Os debates em torno dos filmes têm um caráter interdisciplinar, ao explorar conceitos de diversas áreas acadêmicas. Esses debates também buscam destacar a natureza ambivalente das narrativas apresentadas em tela, ao perceber a complexidade do caráter humano e das relações sociais. O programa de pesquisa estrutura-se no tripé: emancipação crıt́ica, estıḿulo criativo e potencial afetivo. A linha de pesquisa, ao proporcionar uma forma mais sofisticada de se entender o mundo, estimulando um olhar sensível para as sutilezas da vida e para o valor das relações humanas, acaba por alterar a forma como a pessoa se relaciona com o mundo, despertando o interesse ético por soluções alternativas para a vida social e para a trajetória individual.
UTOPIAS, DISTOPIAS E O MUNDO CONTEMPORÂNEO
Desde as primeiras obras ficcionais utópicas, como “A Útopia” de Thomas More, a realidade imaginada tinha por objetivo refletir a realidade objetiva em suas múltiplas complexidades políticas, econômicas e sociais. Em seu sentido antitético e pessimista, a distopia é sintomática do desencanto proporcionado pela modernidade e pelas questões de gênero, raça, étnica, classe e nacionalidade que ainda persistem no mundo contemporâneo. O objetivo da linha de pesquisa é refletir sobre as obras ficcionais da contemporaneidade e seus autores a partir dos diferentes pontos narrativos em que as mesmas são construídas, bem como através das perspectivas históricas e sócio-culturais em que as histórias são contadas.
MÚSICA, RESISTÊNCIA E AMÉRICA LATINA
A música teve papel importante nos processos sociais deresistência aos governos autoritários da América Latina, durante o século XX. Através das melodias e letras foi possível estabelecer diálogo, troca de experiências e união social em momentos de crise e ruptura institucional. O objetivo da linha de pesquisa “Música, resistência e América Latina” é pesquisar artistas e movimentos artísticos que utilizaram e utilizam a música como instrumento de luta social, bem como de diálogo e integração entre os povos da América Latina, nos séculos XX e XXI.
Integrantes:
Larissa Rosevics - coordenação
Bryan Barros Bizarello Morais
Larissa Alves de Lima
Laís Simões Lima
Tayla Vilela Lopes
Lucas Almeida dos Santos
Maria Beatriz Mathias de Andrade
Milenna Mel Nunes de Carvalho
Henrique Paiva
E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Instagram: @naipi.irid
Link CNPQ http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/4111954197723774
ATIVIDADES
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I CONCURSO CULTURAL DE FOTOGRAFIA DO IRID 2025
O I Concurso Cultural de Fotografia do IRID (Instituto de Relações Internacionais e Defesa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), idealizado e organizado pelo Núcleo de Artes, Interculturalidade e Política Internacional (NAIPI), destina-se a todos(as) os(as) estudantes dos cursos de graduação em Defesa e Gestão Estratégica Internacional e em Relações Internacionais.
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