Palestra “Perspectivas críticas sobre as Organizações Internacionais em um mundo em transição: abordagens marxistas"
O IRID recebe hoje o professor Dr Luiz Felipe Osório (UFRRJ) para proferir a palestra “Perspectivas críticas sobre as Organizações Internacionais em um mundo em transição: abordagens marxistas”.
Local: Auditório Pedro Calmon
🗓️10/05,
⏰18h30-20h30
Evento: "Uma política externa autoritária?"
O “Espaço Política Externa” (EPE/IRI-PUC-Rio) e o “Laboratório de Estudos de Segurança e Defesa” (LESD/ IRID-UFRJ) recebem virtualmente o professor João Roriz (Universidade Federal de Goiás – UFG) para apresentar suas pesquisas mais recentes sobre a Política Externa Brasileira no período da ditadura militar.
“Parte dos trabalhos tradicionais de política externa da ditadura militar minimiza ou desconsidera as relações entre o caráter autoritário do regime e sua atuação internacional. Contra essa corrente, uma literatura crescente busca entender de forma crítica a diplomacia da ditadura e suas conexões com a repressão” (Roriz, 2021, p.106).
A atividade será realizada via Zoom, no dia 12 de maio, sexta feira, 18h, no link bit.ly/p-ex-auto
Texto de referência: Roriz, João (2021). Os donos do silêncio: a política externa do regime militar brasileiro e a comissão de direitos humanos das Nações Unidas. Lua Nova, São Paulo, 113: 103-136.
Série "Democratizando a Defesa"
Por que, em regimes democráticos, os militares não devem se envolver com a política? No episódio “Desmilitarizando a política”, começamos a desfazer as confusões e mitos que permeiam esse debate. Discutimos o que é uma democracia, e o que essa forma de organização política implica para o papel dos militares.
O episódio é parte da série “Democratizando a Defesa”, um projeto de divulgação científica e extensão interinstitucional entre o Núcleo Democracia e Forças Armadas (NEDEFA/PUC-Rio), o Laboratório de Estudos de Segurança e Defesa (LESD/UFRJ), o Observatório Brasileiro de Defesa e Forças Armadas (UNIFESP) e o projeto "Forças Armadas, Defesa e Democracia na América do Sul" (UFRRJ). A série visa promover discussões sobre as relações civil-militares em contextos democráticos e fomentar a participação social nas questões de Defesa do Brasil.
A produção dos vídeos contou com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ); da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES); e do Instituto de Estudos Avançados em Humanidades (IEAHu), órgão do Decanato do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio.
Para acompanhar a série, acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=q0YUTIaYWfM&list=PLdmI_AZTo7PWD3czcTr8SsB3bF6Drgw1m&index=1
Reoriente: Chamada de artigos para o Dossiê Imperialismo, Geopolítica e Guerra
Reoriente: Chamada de artigos para o Dossiê Imperialismo, Geopolítica e Guerra
Organizadores: Gabriel Merino (National University of La Plata) and
Roberto Goulart Menezes (IREL/UnB)
No moderno sistema capitalista mundial, com seu centro nas potências atlânticas, a guerra tem sido um fenômeno inerente e permanente relacionado à dinâmica da competição interestatal, à “interminável" acumulação de capital, a expansão colonial, à luta pelo controle dos recursos naturais ou às disputas entre países centrais e periféricos, em particular, durante as grandes transições do poder mundial.
O conceito de imperialismo é chave para o estudo destas questões e deu lugar a importantes debates que agora se renovam, no calor da ascensão de novas potências da periferia e das mutações que afetam a globalização neoliberal: estamos presenciando a crise da hegemonia norte-americana e da ordem unipolar? A emergência de um mundo multipolar ou de uma nova bipolaridade? A mudança do poder para a Ásia-Pacífico e para o Oceano Índico? A acentuação das contradições entre as antigas potências dominantes, agrupadas no G7, e as potências emergentes expressas nos BRICS e em outros espaços?
A escalada da guerra na Ucrânia a partir de fevereiro de 2022, quando a incursão direta da Rússia em território ucraniano modificou a guerra que começou em 2014, mais uma vez destacou a centralidade da Eurásia e de certos espaços-chave na luta global pelo poder. Ao mesmo tempo, expressou um profundo conflito que começou em 1997 entre a expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte liderada pelos Estados Unidos e a Rússia, dando origem a reflexões fundamentais sobre este antagonismo estrutural e suas implicações para a geopolítica mundial.
Desde as guerras no Afeganistão (2001-2021) e no Iraque (2003-2011), tem havido grandes debates e elaborações teóricas sobre imperialismo, guerra e geopolítica. O mesmo aconteceu em 2014 quando conceitos como a Nova Guerra Fria, a Terceira Guerra Mundial e/ou a Guerra Mundial Híbrida começaram a ser discutidos a fim de analisar o desenvolvimento de conflitos específicos em relação à disputa de poder global, a nova escalada da guerra e o aguçar das tensões entre os polos de poder.
Os temas sugeridos são:
- a) Transição geopolítica global: crise da hegemonia norte-americana, crise da ordem "unipolar" e guerra(s).
- b) Ascensão de potências emergentes e o desenvolvimento de um mundo multipolar. Tensões entre o Norte Global e o Sul Global. A questão do imperialismo.
- c) A expansão da OTAN, o declínio relativo do Ocidente, da Rússia e a disputa pelo controle da Eurásia.
- d) A guerra na Ucrânia e seus impactos globais.
- e) O imperialismo como categoria central para o estudo e análise da dinâmica de poder no sistema mundial moderno e nas relações centro-periferiais de hoje.
- f) O imperialismo no estágio da "globalização neoliberal" e sua crise?
- g) Guerras econômicas, guerras cibernéticas, guerras tecnológicas, guerras de informação e guerras híbridas.
Apresentação de artigos:
https://revistas.ufrj.br/index.php/reoriente/about/submissions#onlineSubmissions
até 2 de julho de 2023
Publicação: novembro 2023
Reoriente: Llamada de artículos para el dossier Imperialismo, Geopolítica y Guerra
Coordinadores: Gabriel Merino (Universidad Nacional de La Plata) y Roberto Goulart Menezes (IREL/UnB)
El sistema mundial capitalista moderno, con centro en las potencias Atlánticas, se ha caracterizado por tener a la guerra como un fenómeno inherente y permanente relacionado a la dinámica de la competencia interestatal, la acumulación “sin fin” de capital, la expansión colonial, la lucha por el control de los recursos naturales o las disputas entre países centrales y periféricos, relación clave en la dinámica de la dependencia. En particular, durante las grandes transiciones del poder mundial.
El concepto de imperialismo resulta clave en el estudio de dichas cuestiones y ha suscitado importantes debates que ahora se renuevan, al calor del ascenso de nuevos poderes desde la periferia y el análisis sobre la globalización neoliberal ¿y su crisis?; ¿la crisis de hegemonía estadounidense y del orden unipolar? ¿el surgimiento de un mundo multipolar o una nueva bipolaridad? ¿El desplazamiento del poder hacia Asia Pacífico e Índico? ¿Una agudización de las contradicciones entre los viejos poderes dominantes, agrupados en el G7, frente a los poderes emergentes expresados en los BRICS entre otros espacios?
La escalada de la guerra en Ucrania a partir de febrero de 2022, cuando la incursión directa de Rusia sobre el territorio ucraniano modificó dicho conflicto bélico iniciado en 2014, puso en relieve, nuevamente, la centralidad de Eurasia y de ciertos espacios clave en la lucha de poder mundial. A su vez, expresó un conflicto profundo que se inicia a partir de 1997 entre la expansión de la Organización del Tratado del Atlántico Norte conducida por Estados Unidos y Rusia, suscitando reflexiones fundamentales en torno a dicho antagonismo estructural y sus implicancias en la geopolítica mundial.
A partir las guerras en Afganistán (2001-2021) y en Irak (2003-2011) se produjeron grandes debates y elaboraciones teóricas en torno al imperialismo, la guerra y la geopolítica. Lo mismo ocurrió en 2014 cuando comenzaron a ponerse en discusión conceptos como el de Nueva Guerra Fría, Tercera Guerra Mundial y/o Guerra Mundial Híbrida para analizar el desarrollo de conflictos puntuales con relación a la disputa de poder mundial, la nueva escalada bélica y la agudización de las tensiones entre polos de poder. Los temas sugeridos son:
- a)Transición geopolítica mundial: crisis de hegemonía estadounidense, crisis del orden “unipolar” y guerra(s).
- b)Ascenso de poderes emergentes y el desarrollo de un mundo multipolar. Tensiones entre el Norte Global y Sur Global. La cuestión del imperialismo.
- c)La expansión de la OTAN, el declive relativo de Occidente, Rusia y la disputa por el control de Eurasia
- d)La guerra en Ucrania y sus impactos mundiales.
- e)El imperialismo como categoría central para el estudio y el análisis de la dinámica de poder en el sistema mundo moderno y las relaciones centro-periferia en la actualidad.
- f)El imperialismo en etapa de la “globalización neoliberal” y ¿su crisis?
- g)Guerras económicas, ciberguerras, guerras tecnológicas, guerras de información y guerras híbridas.
Submisión de artigo: hasta 2 de Julio de 2023
https://revistas.ufrj.br/index.php/reoriente/about/submissions#onlineSubmissions
Publicación: noviembre de 2023
Reoriente Call For Papers: Imperialism, Geopolitics and War
Organizers: Gabriel Merino (National University of La Plata) and
Roberto Goulart Menezes (IREL/UnB)
In the modern world capitalist system, with its center in the Atlantic powers, war has been an inherent and permanent phenomenon related to the dynamics of interstate competition, the "endless" accumulation of capital, colonial expansion, the struggle for the control of natural resources or the disputes between central and peripheral countries, in particular during the great transitions of world power.
The concept of imperialism is key to the study of these questions and has given rise to important debates that are now being renewed, in the heat of the rise of new powers from the periphery and the mutations affecting neoliberal globalization: are we witnessing the crisis of North American hegemony and the unipolar order? The emergence of a multipolar world or a new bipolarity? The shift of power to the Asia-Pacific and the Indian Ocean? The accentuation of contradictions between the old dominant powers, grouped in the G7, and the emerging powers expressed in the BRICS and other spaces?
The escalation of the war in Ukraine from February 2022, when Russia's direct incursion into Ukrainian territory modified the war that began in 2014, once again highlighted the centrality of Eurasia and certain key spaces in the global power struggle. At the same time, it expressed a profound conflict that began in 1997 between the US-led North Atlantic Treaty Organization expansion and Russia, giving rise to fundamental reflections on this structural antagonism and its implications for global geopolitics.
Since the wars in Afghanistan (2001-2021) and Iraq (2003-2011), there have been major debates and theoretical elaborations on imperialism, war and geopolitics. The same happened in 2014 when concepts such as the New Cold War, World War III and/or Hybrid World War began to be discussed in order to analyze the development of specific conflicts in relation to the global power dispute, the new escalation of war and the sharpening of tensions between power poles.
The suggested themes are:
- a)Global geopolitical transition: crisis of US hegemony, crisis of the "unipolar" order and war(s).
- b)Rise of emerging powers and the development of a multipolar world. Tensions between the Global North and the Global South. The question of imperialism.
- c)NATO expansion, the relative decline of the West, Russia and the dispute for control of Eurasia.
- d)The war in Ukraine and its global impacts.
- e)Imperialism as a central category for the study and analysis of power dynamics in the modern world system and in center-peripheral relations today.
- f)Imperialism in the stage of "neoliberal globalization" and its crisis?
- g)Economic wars, cyber wars, technological wars, information wars and hybrid wars.
Submission of papers: until July 2, 2023
https://revistas.ufrj.br/index.php/reoriente/about/submissions#onlineSubmissions
Publication: November 2023
Monitoria IRID 2023
ATUALIZAÇÃO - 06/03/2023
- Resultado final - Bolsas de Monitoria de RI 2023
- Resultado final - Bolsas de Monitoria de DGEI 2023 (retificado)
-------------------------
- Monitoria - inscrições deferidas - DGEI 2023
- Monitoria - inscrições deferidas - RI 2023
------------------------
Car@s estudantes de Relações Internacionais e de Defesa e Gestão Estratégica Internacional,
Estão abertas as inscrições para estudantes interessados em participar do processo seletivo para bolsa de monitoria do ano de 2023.
A Coordenação de Graduação de Relações Internacionais, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa, torna público que a Pró-Reitoria de Graduação da UFRJ (PR1), disponibilizou 8 (oito) bolsas de monitoria para o ano de 2023, distribuídas internamente para as disciplinas obrigatórias da Graduação em Relações Internacionais. Este edital é regido pela Resolução CEG 04/2004-UFRJ, e pelo Edital do Programa de Monitoria de 2023 no 767/2022 da Pró-Reitoria da Graduação da UFRJ (PR1). Qualquer descumprimento destas normas leva à desclassificação dos candidatos.
Inscrições: de 13 a 17 de fevereiro de 2023.
A Coordenação de Graduação do curso de Defesa e Gestão Estratégica Internacional (DGEI), do Instituto de Relações Internacionais e Defesa, torna público que a Pró-Reitoria de Graduação da UFRJ (PR-1), disponibilizou 5 (cinco) bolsas de monitoria para o ano de 2023, distribuídas internamente para as disciplinas obrigatórias da graduação em DGEI. Este edital é regido pela Resolução CEG 04/2004 – UFRJ, e pelo Edital do Programa de Monitoria de 2023 no 767/2022 da Pró-Reitoria da Graduação da UFRJ (PR-1).
Inscrições: de 15 a 23 de fevereiro de 2023
Em caso de dúvidas, entrar em contato com a Secretaria Acadêmica ou com as coordenações de curso.